Torre Moura, Templo do Lotus, Mesquita, e Trem para Rishikesh (alguém falou em almoço?!)

Bom, hoje já sabíamos que seria um dia corrido! Às 8:30 tinhamos que estar todos de check-out feito, com as malas na recepção, para pegarmos o ônibus. Íamos fazer mais um pouco de Sightseeing e depois pegar o trem para Rishikesh.
A primeira parada foi uma tentativa de ir ao memorial do Ghandi. Infelizmente, estava fechado. De lá, passamos em frente ao portal da Índia, ao parlamento e à sede do governo (vimos tudo da janela do ônibus), a caminho de nossa próxima parada: a torre moura Qutb Minar e  os monumentos do parque ao seu redor. O local é muito bonito, trata-se de uma torre construída no século XII, de quase 80m de altura, toda de pedra avermelhada, com decorações talhadas na pedra. Ao seu redor, diversos pilares e ruínas de monumentos que compunham o conjunto.

Os locais adoram tirar foto conosco, tanto quando pedimos...

... quanto quando eles nos pedem, o que acontece com frequência!

De lá, fomos ao templo de Lotus, um lugar lindo, que nos lembrou o teatro de Sydney, todo branco e com formas arrojadas! Ali são aceitas pessoas de qualquer religião, e lhe é permitido rezar ou meditar pelo tempo que julgarem necessário.

Saindo de lá, ainda tínhamos uma Mesquita para ver, perto da estação onde tomaríamos o trem. Mas também queríamos almoçar algo antes do trem, que era às 15h. Decidiu-se que o ônibus pararia rapidamente num Mcdonald's no caminho (isso mesmo que pensamos: Mc de novo!?), compraríamos 34 lanches iguais (McVeggie, obvio, já que vários do grupo são vegetarianos) e comeríamos no caminho... Não era o ideal, mas era o que daria tempo de fazer. No entanto, o universo não quis assim: não passamos mais por nenhum Mc no caminho, portanto ficamos sem almoço...
Fomos à mesquita, onde podíamos tirar foto apenas do lado de fora.  Quando entramos, nos surpreendemos com o tamanho dela e sua arquitetura... Ela não tem aquele salão enorme, pelo contrário uma área bem intimista onde estava acontecendo uma pregação para uma platéia atenta. O calor insistia em nos derreter... 

Depois voltamos para o ônibus e rumamos para a estação de trem... mais uma aventura! O primeiro passo foi a divisão em grupos por vagão. Nossa excursão  acabou ficando espalhada em três vagões. Já no ônibus o Andres nos dividiu em grupos correspondentes à quantidade de assentos em cada vagão e nos alertou para tomarmos muito cuidado com nossa bagagem de mão. Chegando lá, foi a hora de testemunharmos a negociação entre o cara da agência de viagens com os carregadores, que levariam nossas malas grandes até a plataforma correta. Depois, fomos pra guerra! A estação de trem aqui parece a muvuca de saída de estádio no Brasil, só que mais sujinha e com mais malas... Chegando na plataforma, dividimos os subgrupos para que algumas pessoa já ficassem no vagão, guardando nossos assentos e cuidando das malas de mão. Aí foi a hora de correr os atras das malas grandes, colocando as nos vagões e encontrando espaço para elas. Valia tudo: atrás dos últimos assentos, em cima de baú de outras pessoas, de baixo das pernas, em cima dos suportes de mala do teto... Enfim, ufaaa, conseguimos, todas as malas e pessoas estão no trem! Agora estamos aqui no trem, tipicamente indiano e lotadinho, aproveitando as quatro horas de viagem para atualizar o blog, após um almoço de chips, bolachinhas doces e kit kats (que não são bons como os europeus, mas mataram nossa fome...)
Chegando na estação de Haridwar, ainda teríamos mais uma aventura: levar as malas para os jipes, que nos levariam por 1 hora de estrada de terra para o Ashram onde ficaríamos hospedados!