quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Última vilazinha da Índia

Despertamos cedo e apreciamos a linda vista do nosso quarto: as montanhas! Fomos para o café e, em seguida, pegamos novamente os carros, mas dessa vez para uma jornada bem curtinha: a última cidadezinha da Índia antes da fronteira com a China, que fica a apenas 4 km de Badrinath, estava nos esperando. Lá chegando, caminhamos um pouco pelas ruelas da cidade, chamada Mana, observando as pessoas e casas. Foi interessante notar como os traços dos rostos já eram mais para tibetanos e como a arquitetura das casas de montanha era distinta da que vimos até agora no resto da Índia.

2011-09-28 Com lenço e doc_India

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Este local é especial para os Hindus, pois acredita-se que ali, em duas caverns que visitamos, foram escritos os Vedantas. Antes disso também fomos andando até uma cachoeira que tem uma pedra grande atravessada por cima, que os Hindus acreditam ter sido colocada ali por um dos famosos 5 irmãos que mencionamos anteriormente, para permitir que sua esposa passasse.
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Após o passeio pela fronteira e termos tomado o "último chá da Índia", voltamos para o hotel em Badrinath. Almoçamos e fomos conhecer a cidade. Enquanto Kedarnath é a cidade de Shiva, Badrinath é a morada de Vishnu, a representação de Deus que se encarrega de preservar o que é correto e bom.  Lá há um belo templo em sua homenagem e outro ao lado em homenagem à sua mulher, Lakshmi, a representação de Deus responsável pela prosperidade e abundância.
Várias pessoas ficaram encantadas com as muitas lojinhas, a caminho do templo, que ofereciam diversos tipos de souvenirs e roupas. A gente acabou parando apenas na barraquinha do Nescafé, onde havia uma máquina dessas que faz vários tipos de bebidas quentes, até sopa de tomate! Infelizmente o café era muito muito doce, o que deixou o Rafa com ainda mais saudade de seus expressos...
Chegamos ao templo e apreciamos sua beleza. Este é um templo da idade média em muito bom estado, e o que mais chamou nossa atenção foi o piso de madeira. O Rafa foi chamado por um Brahmane (espécie de sacerdote hindus, que pertencem à casta que se dedica às questões da vida religiosa) que lhe falou sobre a proteção divina do Deus "local" e lhe amarrou uma pulseirinha no pulso, no melhor estilo "lembrança do nosso Senhor do Bomfim"... Felizmente, segundo nosso guia Karan, um menino do Nepal gente finíssima, essa fita ele pode remover e jogar no Ganges, que trará bons fluídos. Alias, aqui na Índia eles têm uma ligação tão forte com o Ganges que não deve haver nada melhor a fazer com a fitinha mesmo!
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Depois, ainda visitamos mais dois templos. O primeiro era bem rústico, mas nos chamou atenção pela bela cerimônia do fogo que estava sendo feita ali. Eles ficam durante nove dias atirando umas sementes no fogo e entoando mantras que homenageiam os nove planetas e pedem harmonia no universo! Já o segundo ficava no topo de uma encosta. Ele era repleto de imagens e figuras de Krishna e tinha várias fotos mostrando o poder de controle da mente de seu Swami, que aparecia praticamente nu em meio à neve e ao gelo! Que frio, rsrsrs!!!

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Finalmente, voltamos para o hotel onde ficamos numa salinha do restaurante com vista para as montanhas, tomando chá e conversando numa mesa grande! Foi muito gostoso!
Depois, jantamos e acabamos nos juntando novamente ao nosso casal de amigos Ana e Geraldo, com quem ficamos conversando até bem tarde sobre os desafios da vida corporativa! A Ana fez uma bela carreira numa grande empresa, antes de decidir se desligar daquilo tudo e se dedicar à vida acadêmica. Ela tem muito a nos ensinar sobre esse caminho e o Rafa adorou as lições dela e do Geraldo! Foi muito legal!
Finalmente, fomos descansar para enfrentar mais um longo dia de carro no dia seguinte...

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