quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Taj Mahal, uma imensa loucura de amor!!!


Chegamos a Agra e, obviamente, todos estavam anciosos para ver uma das 7 maravilhas do mundo: o famoso Taj Mahal! Após um rápido café da manhã e banho no hotel, fomos para a rua. Para chegar ao Taj Mahal, passamos de ônibus por um grupo de pessoas uma espécie de carnaval indiano, o Durga Pooja. Impressionante como o som parece marchinha de carnaval, e o povo alegre fica atrás de uma espécie de mini trio elétrico que toca música e carrega uma estátua de Ganesh. As pessoas ficam atirando um pó vermelho umas nas outras, algo que lembra um pouco o mela mela do carnaval com espuminhas no Brasil.




Chegamos ao Taj e ficamos realmente maravilhados. Para o nível de bagunça que estávamos acostumados dos locais que visitamos aqui na Índia, aquilo era o extremo de organização. Carros elétricos para levar os turistas até o local, garrafinha de água de brinde e capas para cobrir os sapatos entregues na chegada, tudo muito limpo (apesar de termos visto um cocozão de cachorro pisado na entrada), revista de segurança para evitar atentados, etc.. Tudo muito bem esquematizado. E quando, finalmente, atravessamos a imensa portaria, entramos no jardim e avistamos o monumento, realmente ficamos de queixo caído. Aquilo é muito mais bonito e grandioso ao vivo do que se pode imaginar pelas fotos. É realmente a maior loucura que alguém já fez por amor na história da humanidade.






O guia nos explicou a história do Maharaja que construiu este mausoleu em homenagem a sua falecida esposa, a predileta entre 3 (e milhares de amantes), com quem teve 14 filhos. Ele praticamente acabou com todas as riquezas do reino para levar a cabo a construção desta obra tão grandiosa, o maior monumento de mármore do mundo!! A simetria é perfeita, o material usado foi escolhido para durar, e realmente parece estar novo até hoje. Fizeram até uma falsa mesquita, do lado oposto da verdadeira, para garantir a simetria! A única coisa não simétrica é o túmulo do próprio Maharaja, ao lado do da sua esposa, pois a filha dele decidiu colocá-lo ali após a morte, para garantir que eles ficassem juntos por toda a eternidade.











Depois, fomos almoçar com o grupo, mas nós (Má e Rafa) tivemos que comer mais rápido, enquanto ouviamos uma explicação do guia sobre o Forte de Agra, que alguns chamam de forte vermelho, pois tinhamos que visitá-lo rapidamente e pegar o carro para ir a Delhi, já que pegaríamos o voo na mesma noite para Mumbai para visitar Beth e Josal, nossos queridos amigos que são praticamente tios do Rafa! Visitamos o forte em 40 minutos, e realmente é muito lindo. Seus muros imponentes de arenito vermelho e fossos, ambos duplos, protegem dois palácios, um de mármore e outro de arenito vermelho. A arquitetura é muito bela e os jardins devem ter sido lindos, embora hoje poderiam estar melhor conservados. Tem também uma bela vista do Taj Mahal, a distância.










Em seguida, pegamos nosso táxi particular e fomos correndo para Delhi. A estrada aqui é uma loucura. O homem não tirou a mão 1 minuto da buzina sequer, numa viagem que durou mais de 4 horas para fazer menos de 200 km. A estrada é boa, mas a velocidade média é muito baixa, já que as vezes ele consegue acelerar até 100 ou mais por hora, apenas para frear bruscamente e quase parar para evitar colisões com vacas, tratores, caminhões, burros, Tuktuks, etc.. O taxista louco, que corria bastante e falava apenas algumas palavras de inglês, tinha até um livrinho de turistas, onde seus clientes escreviam mensagens, faziam desenhos, etc.. O mais cômico é que vários deles deixavam por escrito reclamações sobre seu modo de dirigir e sua teimosia... Digamos que não era a sua melhor ferramenta de marketing, mas mal sabia ele ler o que estava escrito. 
Chegamos ao aeroporto de Delhi, aquele maravilhoso que já comentamos, muito melhor do que todos os brasileiros, conhecemos e conversamos com o Rakesh, um senhor muito simpático, e finalmente pegamos nosso voo para Mumbai. 
Lá chegando, fomos recebidos pelo querido Josal e fomos para a casa dele. No caminho, fomos conversando sobre Índia, nossa viagem, a experiência dele aqui, a cidade, etc.. A conversa foi tão boa que ainda sentamos juntos para tomar chá ao chegar em casa. Foi muito gostoso! Depois fomos dormir para descansar da jornada dessas últimas 48 horas com noite no trem, taxista louco, avião, etc..

Um comentário:

  1. Oi Má e Canda! Enfim aproveitei o feriado para me atualizar com o blog. Que delícia de viagem hein! Que as energias positivas acompanhem vocês durante toda aventura!

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